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Foto do escritorAlfena Global

Páscoa com fiéis mas sem compasso

Se de um ano normal se tratasse, as cruzes só teriam sido colocadas na escadaria, depois de percorrerem os diferentes lugares da freguesia anunciando: "Jesus Ressuscitou! Aleluia, Aleluia!". Este ano, as cruzes não saíram à rua e ocuparam o seu lugar de destaque, logo de manhã para a eucaristia das 11h00, deste Domingo de Páscoa.



Mas "já evoluímos", afirmou o pároco Manuel Fernando durante a homilia deste domingo, recordando que na Pascoa do ano passado a Igreja esteve vazia e os fiéis acompanharam as cerimónias através da página do Facebook da paróquia. Agora, "convém que esta evolução continue para conseguirmos fazer um caminho comum", sublinhou.


Fazendo a ponte para a mensagem que apresenta o Evangelho deste domingo de Páscoa, o pároco afirmou que "nunca esperamos tanto um tempo novo".


O pároco apelou à comunidade para que se viva um compasso diferente, este ano, na casa de cada um. "Antes de se sentarem à mesa, façamos todos um momento de oração. Que seja, um momento que nos liga a tantos outros que não têm família, nem casa, nem pão".


Já na homilia da Vigília Pascal, sábado à noite, Manuel Fernando andou muito à volta da luz nova que trás a ressurreição de Jesus Cristo. "Ele vai à vossa frente". "Como Luz que nos salva das trevas e nos conduz como povo. Tal como simbolizamos no início desta Vigília com o Círio Pascal".


E passou a explicar a "riqueza simbólica" do Círio Pascal. Este círio, tal como o compasso, este domingo percorreu as três missas que se realizaram na Paróquia de Alfena. Começou às 08h00 da manhã no Centro Pastoral de Nossa Senhora da Paz, seguiu para o Centro Pastoral de Nossa Senhora do Amparo e terminou na Igreja Matriz, onde vai estar em lugar de destaque, perto do ambão, que acolhe a liturgia da palavra, até ao Pentecostes.


Memória Descritiva do Círio

Na Páscoa, morte e ressurreição (simbolizadas pelas duas cruzes - a prateada / morte e a dourada / ressurreição), em que Cristo, como princípio e fim, ontem e hoje, é o verdadeiro Cordeiro Pascal, Ele ofereceu o sacrifício definitivo impelido pela vontade do coração do Pai (representado envolvendo o cordeiro) e conseguiu a Nova Aliança (representada no aro que une os braços da cruz, a reconciliação de Deus com a humanidade, derramando do seu próprio coração sangue e água, elementos de uma vida nova e de origem do novo povo da Igreja.

A Oliveira é por ser considerada uma árvore sagrada. O seu óleo era usado nos candelabros e lamparinas dos Templos, assim como em cerimónias de consagração de Sacerdotes e reis - chamado de "óleo da alegria".

A açucena surge para dar corpo ao ano dedicado a S. José, proclamado pela Papa Francisco.

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